Fraternidade
Jesus Salvador: Louvor de Deus
Abaixo colocamos
como nosso Pai-Fundador, Pe Gilberto Maria Defina, sjs, entendia o carisma da
Obra Fraternidade Jesus Salvador.
Objetivo da Obra –
“Seu objetivo principal primário é o Louvor de Deus, sob todas as suas formas,
a litúrgica, em primeiro lugar; e secundário, - como consequência desse louvor
-, a santificação pessoal e comunitária, através da consagração ao Espírito
Santo, Deus-Amor”[1]
“1.
Objetivo principal primário: Louvor de Deus.
O objetivo de uma ação
ou de uma pessoa, no caso, de uma pessoa jurídica como é a Fraternidade, pode
ser o mesmo que sua finalidade. Aqui, porém, há razão para distingui-los. Pode
servir também de meio, tal objetivo desta Obra. Mas também aqui se quer
separá-la da finalidade e do meio. A distinção procede da razão essencial da
Fraternidade e da Obra do Senhor Jesus: o Louvor de Deus.
- Finalidades, meios e
modos empregados em todos os atos e movimento da Fraternidade se resumem como
que, essencialmente, no Louvor de Deus.
- Portanto, o objetivo
primário é o Louvor de Deus. Seria preciso aos carismáticos, aos irmãos e irmãs
salvistas, apor razões e justificativas? Não há sequer um que siga os caminhos
da RCC que se lhe precise explicar a essencialidade da mesma Renovação: tudo
reside na glória de Deus e para a sua glória Ele tudo criou. No louvor a Deus
está implícita toda a Adoração, o Agradecimento e amor que Lhe são devidos como
Divindade Uma e Trina. E por meio deste louvor é que nos advêm, pelo seu
Espírito, todo o bem e salvação e cura, toda a Graça.
2.
O Objetivo secundário: a santificação pessoal e da comunidade.
- ele nos vem, este
objetivo secundário, precisamente, através do objetivo primário: do louvor a
Deus nos vem a santificação pessoal e a santificação de toda a comunidade na
qual se vive e se trabalha.
- O louvor a Deus
necessariamente santifica a quem O louva: é um corolário teológico. E quanto
maior e mais constante a louvação que alguém Lhe tribute, maiores serão as
graças e favores derramados; maior e mais sublime e mais elevada é a
santificação dessa pessoa e dessa comunidade.
- Esta santificação
procede da nossa consagração à Pessoa Divina do Espírito Santo. Ele opera hoje Ana
Santa Igreja, a partir, de modo formal e distinto, do dia do advento de
Pentecostes.
- Os renovados pela ação
do batismo no Espírito Santo dão-lhe toda adoração, e Dele recebem tudo o que
agora são.
- A transformação em
nossas vidas, que o Pai e o Filho operam em nós, é-nos dada através do Espírito
Santo. E podemos dizer com toda a fé e com toda a segurança teológica que
agora, desde o nosso batismo sacramental quando crianças, tudo quanto recebemos
do mesmo Pai e do mesmo Filho, só nos advém das operações de seu Espírito
santo. Tudo quanto pedimos ao Pai Eterno e a seu Filho Eterno, Jesus Cristo,
passa-nos só através do Espírito Santo. A ‘descoberta’ que os da Renovação
fizeram, foi justamente colocar em evidência, para toda a Igreja, essa verdade,
que estava um tanto esquecida entre os cristãos de ontem e ainda o é de hoje,
para muitos;
- Por conseguinte, a
Fraternidade Jesus Salvador é a Ele, Espírito Santo, totalmente consagrada. É
padroeiro e patrono desta fraternidade. E será cultuado de maneira singular em
três ocasiões do calendário litúrgico:
Anunciação do Senhor, Batismo do senhor e Pentecostes. Na Anunciação do Senhor,
é Ele que nos gera Jesus no seio
imaculado de Maria; no Batismo do Senhor, é Ele que ‘santifica’ Jesus e O envia
a evangelizar o Reino; em Pentecostes, é Ele mesmo que vem a nós como o Enviado
(=Apóstolo) de Jesus; vem para santificar a sua Igreja, para preparar a ‘Noiva
(= nós) do Cordeiro’, através dos séculos, até à Parusia. O Espírito Santo liga
e une e acompanha, passo a passo, toda a existência de Jesus sobre a Terra:
desde a sua geração, passando pela sua
vida, através do batismo, e concluindo-a até a Ascensão. Por isso é que ‘Jesus
exultou de alegria no Espírito Santo’ (Lc 10, 21), e será sempre, em sua vida, ‘conduzido
pelo Espírito’ (Mt 4, 1), até que por esse ‘Espírito que dá testemunho ao nosso
espírito de que somos filhos de Deus, nos faça clamar: Abbá = Papai’ (Rm 8,
15-16), e que ‘intercede por nós com gemidos inefáveis. É Aquele que prescruta
os corações, sobre o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos (=
cristãos), segundo Deus’ (Rm 8, 26-27).
O
Esplendor Litúrgico
- Observe-se o que vai
assinalado no objetivo primário: que este Louvor de deus seja dado, principalmente,
através de formas litúrgicas da Sagrada Liturgia da Santa Igreja Católica.
Haverá lugar adiante, que disso se trate mais longamente. Desde já, porém, deve
dizer-se que a Fraternidade empregará e usará de todo o esplendor litúrgico
para tal louvor a Deus, no uso apropriado das vestes, objetos, cantos, no
desenvolvimento harmonioso do rito e das rubricas, no uso mesmo do Latim e do
Canto Gregoriano, quando isto for útil e apropriado para tal louvor a Deus e
para edificação dos fiéis”.[2]
[1]
Pe. Gilberto Maria DEFINA. Ordem da Fraternidade
Senhor Javé Salvador: Constituições, Regras de Vida e Ordenações de
Estudos. São Paulo, 1995, p. 3.
[2] Pe.
Gilberto Maria DEFINA. Ordem da Fraternidade
Senhor Javé Salvador: Constituições, Regras de Vida e Ordenações de
Estudos. São Paulo, 1995, p. 16-18.
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