Fraternidade
Jesus Salvador: Crescimento Espiritual
Abaixo colocamos
como nosso Pai-Fundador, Pe Gilberto Maria Defina, sjs, entendia a inspiração
primeira da Obra Fraternidade Jesus Salvador e o crescimento espiritual dentro
da Obra.
Objetivo da Obra –
“Seu objetivo principal primário é o Louvor de Deus, sob todas as suas formas,
a litúrgica, em primeiro lugar; e secundário, - como consequência desse louvor
-, a santificação pessoal e comunitária, através da consagração ao Espírito
Santo, Deus-Amor”[1]
“O Senhor IHWH que
adoramos como Deus e Senhor, quer da Antiga quer da Nova Aliança, deve ser
tomado, por esta Fraternidade no sentido do IHWH Encarnado, tornado para nós, o
Cristo de Deus, IHWH que veio para nos salvar e viver entre nós, - Deus
conosco-, na realidade da nossa própria carne, da nossa humanidade; IHWH, Deus
e Homem, não já um Senhor IHWH longínquo, mas um IHWH próximo, junto de nós,
feito carne igual a nós, exceto o pecado”.[2]
“O Crescimento espiritual:
- (...) o que
significam, propriamente, promover o crescimento espiritual e doutrinário de
seus membros, conforme já se pode agora dizer, dos irmãos e das irmãs
salvistas, ou de servos (as) salvistas.[3]
- Em nossa Santa
Igreja, através dos séculos, e desde os seus primórdios, já na Igreja
primitiva, os cristãos gozavam da presença entre eles de grandes mestres e
mestras da autêntica espiritualidade cristã. Vejam, no princípio, os Apóstolos
e Evangelistas, um Pedro e um Paulo, um Mateus e um João, o discípulo amado, um
Barnabé, apóstolo, Marcos e Lucas, Timóteo e Tito, Priscila, homens e mulheres
de grande projeção e envergadura dos inícios da evangelização. Vejam Inácio,
Policarpo, Justino, Clemente ( o 4º papa, a partir de São Pedro). Vejam depois
homens e mulheres, estes nomeados mesmo
na Oração Eucarística I, ou seja, no Cânon Romano, já celebrado nas Santas
Missas, desde antes do ano 450 da era cristã. Vejam os santos monges e abades
(=pais), cujas fundações de suas Ordens ainda hoje trabalham entre nós. Vejam
Antão, Bento (=beneditinos) e Agostinho (=agostinianos). Não vamos nomear os
grandes patriarcas d Idade Média: seria lista interminável. E em nosso tempo? Pois
bem, todos nos legaram vidas e escolas de espiritualidade, muitíssimas e
diferentes, mas todas, aprovadas pelos fiéis de todos os tempos e aprovadas
pela Santa Igreja, como meios utilíssimos para se caminhar na promoção pessoal
e comunitária daqueles e daquelas que querem algo mais em suas vidas, uma vida
de pleno amor e serviço a Deus. Porque, pois um outro caminho, se existem
tantos à nossa escolha?
- Em cada tempo e em
cada época mudam-se, ao menos em parte, as circunstâncias e as necessidades
espirituais, características desses momentos históricos. Há menos de trinta
anos atrás não existia na Igreja, o que hoje já nos parece tão antigo, um
relacionamento espiritual que deixa de ser simples movimento para torna-se uma
renovação na pastoral eclesial, dentro da própria corporação eclesial: a
Renovação Carismática Católica, ou outro nome que lhe explique essa realidade;
espalhada pelo mundo católico pelo poder do Espírito Santo, e isto em tão pouco
espaço de tempo. Os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, através de fatos e
sinais bem conhecidos e constantemente multiplicados, estão com pressa. Querem
salvar, para o Pai o maior número de seus filhos, num mundo que se despedaça
pelas forças do Maligno. Não precisamos nos deter neste ponto, nem são
necessários aqui maiores esclarecimentos;
- O que se precisa dizer
é que há necessidade hoje de novos conhecimentos e de outros apetrechos na área
da espiritualidade, a fim de se agir e de se orar com maior propriedade no
campo de luta que o Senhor ora nos propõe. E muitos deles, de antemão, os
carismáticos já o conhecem. É preciso aperfeiçoamento e constância;
- Haverá toda uma caminhada
renovada para se alcançar tal fim; haverá toda uma disciplina diferenciada e
uma obediência específica; e deverá haver local e espaço para esgrima e afiar
de espadas para a luta, revestidos com a couraça do Espírito; e deverá haver
também aulas, dias e horários assinalados para muita exercitação do próprio
espírito, alma e corpo, como quer o Apóstolo, para prática da mística e da
ascese apropriadas para tanto, através de uma vida plena de entrega a Jesus
Cristo; cada alma e coração, dentro de suas capacidades e próprias limitações
físicas, psíquicas e espirituais, sempre compreensíveis e bem compreendidas;
- Há, pois, como otimizar sempre essa
espiritualidade carismática, por onde se aprende melhores formas de se orar e
de se agir e de se utilizar dos carismas concedidos pelo Espírito de Deus, com
o mínimo de possíveis enganos, erros e desvios. Para isso, rogue-se
fervorosamente, a fim de que mestres e mestras nos sejam escolhidos e indicados
pelo Dedo de Deus, de seu Santo Espírito, que é o ‘Digitus paternae dexterae”.[4]
[1] Pe.
Gilberto Maria DEFINA. Ordem da
Fraternidade Senhor Javé Salvador: Constituições, Regras de Vida e
Ordenações de Estudos. São Paulo, 1995, p. 3.
[2]
Ibidem, p. 10.
[3] Salvista
como atualmente são denominados.
[4] Pe.
Gilberto Maria DEFINA. Ordem da
Fraternidade Senhor Javé Salvador: Constituições, Regras de Vida e
Ordenações de Estudos. São Paulo, 1995, p. 10-12.
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