Vocação salvista: Um “sim” ao Louvor de Deus.
Vocação |
Ex 3, 1-12 |
Ex 6, 2-13 |
Jr 1,
1-10 |
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Missão |
10Vem,
agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de
Israel, do Egito. |
10-11 10Falou
mais o Senhor a Moisés, dizendo:11Vai ter com Faraó, rei
do Egito, e fala-lhe que deixe sair de sua terra os filhos de Israel |
e te constituí profeta às nações. |
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Is 6 |
Ez 2,
1-7 |
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8Depois
disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim |
4Os filhos são de
duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás:
Assim diz o Senhor Deus.5Eles, quer ouçam quer
deixem de ouvir, porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio
deles um profeta. |
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V.31.17 Vocação dos leigos
Catecismo
898 "É especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de
Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus... A eles,
portanto, cabe de maneira especial iluminar e ordenar de tal modo todas as
coisas temporais, as quais estão intimamente unidos, que elas continuamente se
façam e cresçam segundo Cristo e contribuam para o louvor do Criador e
Redentor."
2Tessalonicenses
1.11 (RAStr)
11Por isso, também não cessamos de
orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra
com poder todo propósito de bondade e obra de fé,
2Timóteo 1.9
(RAStr)
9que nos salvou e nos chamou com
santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria
determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos
eternos,
Hebreus 3.1
(RAStr)
1Por isso, santos
irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo
e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus,
CARACTERÍTISCA DO
SIM AO LOUVOR DE DEUS
1. Louvor de Deus é central.
Não somos chamados
em primeiro lugar por causa do pelo Esplendor Litúrgico, Espiritualidade
Carismática, Vida Fraterna,
Tudo isso é
fundamental, mas o centro da vocação é o Louvor de Deus.
O ser humano, com a vida imersa na graça de Deus, graça
que é “Dom do Espírito Santo que nos santifica e justifica” (CIgC n. 2003),
transborda em obras de justiça para a vida do próximo. O Louvor de Deus é,
portanto, a nossa vida que se torna um verdadeiro Louvor, sermos “para Deus o
bom odor de Cristo, entre aqueles que se salvam e aqueles que se perdem” (2 Cor
2, 15).
Constituições de 1994
2.OBJETIVO
Seu objetivo principal
primário é o Louvor de Deus sob
todas as suas formas, a litúrgica, em primeiro lugar; e o objetivo
secundário, - como consequência desse louvor – a santificação pessoal e
comunitária, através da consagração ao Espírito Santo, Deus-Amor.
Dizer
sim ao Louvor é dizer não à Hipocrisia, ao aparecer, ao protagonismo à frente
de Deus, ao Orgulho, à murmuração.
2. Ser
servo da Graça de Deus. Um sim à
autocomunicação de Deus na História e ajudar as pessoas a fazerem o mesmo.
Efésios 2.8–9
(RAStr)
8Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;9não de obras, para que ninguém se glorie.
“E irá adiante
dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos
filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor
um povo bem disposto” (Lc 1,17).
2680
κατασκευαζω kataskeuazo
de
2596 e um derivado de 4632; v
1) guarnecer,
equipar, preparar, tornar pronto
1a) de alguém que
torna algo pronto para uma pessoa ou coisa
1b) de construtores,
construir, erigir, com a idéia implícita de adornar e equipar com o todo o
necessário
Mateus 11.10 (RA)
10 Este é de quem está escrito:
Eis aí eu envio diante da tua
face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
Marcos 1.2 (RA)
2 Conforme
está escrito na profecia de Isaías:
Eis aí envio diante da tua face o meu
mensageiro, o qual preparará o teu caminho;
50. A Família Salvista quer, no “Louvor de
Deus”, propiciar o encontro da pessoa com Deus, que se dá sobretudo na Liturgia.
Por isso, o Instituto empregará e usará de todo o esplendor litúrgico, levando
o Povo de Deus à santidade e à perfeição em Cristo.
Dizer sim à GRAÇA é dizer
não é mágica e não é fruto da observância da lei.
3.
Atraídos para na graça levar o ser humano à salvação. Um sim à salvação
integral do ser humano.
João 10.10 (RA)
10 O ladrão vem
somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham
em abundância.
8. A espiritualidade desta Família Religiosa é, pois,
nitidamente oracional e apostólica.
Salvação como
relacionamento, como família, evangelizamos em família, para chamar as pessoas
ao relacionamento.
Não somos clube,
exército, empresa,
Tudo o que quebra o
relacionamento, ou não se ensina a pessoa a relacionar, dividir para
conquistar, é instrumento do mal para tirar a vida, roubar, matar e destruir.
Dizer
sim à Salvação. É dizer não à dominação do ser humano, instrumentalizar as
pessoas, criar divisões e grupos, destruir a comunidade e a Igreja.
4.
Santificação pessoal e comunitária. Um sim à santidade que acontece em
comunidade e integralmente abarca a pessoa.
Constituições de 1994
2.OBJETIVO
Seu objetivo principal
primário é o Louvor de Deus sob
todas as suas formas, a litúrgica, em primeiro lugar; e o objetivo
secundário, - como consequência desse louvor – a santificação pessoal e
comunitária, através da consagração ao Espírito Santo, Deus-Amor.
Pessoal – ser humano em
relacionamento
Comunitária – ninguém se
santifica sozinho, em Igreja.
Constituições 51. A Comunidade Religiosa Salvista, no
exercício do seu carisma, se empenhará para que a parcela do Povo de Deus
confiada ao seu zelo apostólico se transforme numa verdadeira comunidade
cristã, de modo a tornar tal realidade uma comunidade de comunidades: pequenas
comunidades de vivência cristã, células de oração e vida.
Dizer
sim à Santificação pessoal e comunitária. É dizer não ao individualismo, ao
relativismo, ao egoísmo, à Santidade aparente da Hipocrisia e da Lei a partir
da carne.
5.
Sentire cum Ecclesia – Um sim à Igreja como comunhão, à Igreja Católica,
Apostólica Romana.
Buscar
estar em comunhão com a Igreja.
Constituições 22. Como expressão de filial e especial
obediência ao Romano Pontífice, que desejamos cultivar em nosso Instituto,
todos os membros devem aplicar-se assiduamente à leitura, ensino, estudo e
prática dos documentos e ditames do Sumo Pontífice, das Congregações da Cúria
Romana e de toda Tradição da Igreja .
Dizer
sim ao Sentire cum Ecclesia é dizer Não a ser como um papagaio que repete
trechos de documentos, mas estar aberto à comunhão eclesial, ao desprezo da
Igreja e às pessoas da Hierarquia e aos leigos que a compõem, idolatrar a
Igreja como se fosse uma realidade autônoma de Deus, ou idolatrar o poder ou a
ostentação.
6.
Espiritualidade Carismática. Um sim ao Espírito Santo que nos doa os dons e
carisma para a Evangelização.
Constituições 7. O Instituto forma sacerdotes e irmãos que, sob a moção
do Espírito Santo desejam viver uma espiritualidade carismática, isto é, viver
na abertura e na disposição de acolher e por em ação os dons e carismas que
Deus se dignar conceder.
Catecismo 2003. A
graça é, antes de tudo e principalmente, o dom do Espírito que nos justifica e
nos santifica. Mas também compreende os dons que o Espírito nos dá, para nos
associar à sua obra, para nos tornar capazes de colaborar na salvação dos
outros e no crescimento do corpo Místico de Cristo, que é a Igreja. São
as graças sacramentais, dons próprios dos diferentes
sacramentos. São, além disso, as graças especiais, também
chamadas «carismas», segundo o termo grego empregado por São
Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício (59). Qualquer que seja o
seu carácter, por vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas,
os carismas estão ordenados para a graça santificante e têm por finalidade o
bem comum da Igreja. Estão ao serviço da caridade que edifica a Igreja (60).
Dizer sim à Espirituralidade Carismática é
dizer não ao fanatismo, à uma espiritualidade que nos trata como anjos e não
como seres humanos, a Coisificar o Espirito Santo, uma espiritualidade
sentimentalista ou intimista.
7. Esplendor Liturgico. Um sim ao Mistério
Pascal que é celebrado na Liturgia.
Constituições
26. O primeiro lugar de exercício do Carisma do Instituto é a Sagrada Liturgia.
Portanto, sempre empregar-se-á todo o esplendor litúrgico para o “Louvor de
Deus”. Ao participar do Santo Sacrifício diariamente, os religiosos
experimentam a realidade profunda da Igreja, congregada por Cristo na unidade
do Espírito, que leva à comunhão dos corações convocados pelo Pai para uma
mesma missão[1].
Dizer
sim ao Esplendor Litúrgico, é dizer sim à participação plena, frutuosa e
cônscia na Liturgia. É dizer não ao
ritualismo, ao protagonismo, ao desprezo da Liturgia, ao intimismo e ao
sentimentalismo.
8.
Dizer sim à Missão e ao apostolado.
Constituições 29 - Nosso Instituto, aberto a todo apostolado,
consoante o carisma de sua fundação faz do anúncio direto da Palavra de Deus
elemento essencial de sua missão. O Instituto quer contribuir de maneira
especial, com a catequese, com as missões populares, grupos de oração, retiros
espirituais, com os trabalhos de evangelização, com a evangelização através dos
meios de comunicação e com todas as outras iniciativas e intenções da Igreja
Universal e Particular[2].
Constituição de 1994 - 12
– Esta obra toda e todos os seus trabalhos são missionários. Pregar o Evangelho
e testemunhar sem temor o nome de Jesus é sua própria, verdadeira e única
Missão.
Ser Missão antes de fazer
missão.
Documento de Aparecida
CAPÍTULO 1
OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
20. Nossa reflexão a respeito do
caminho das Igrejas da América Latina e do Caribe tem lugar em meio à luzes e
sombras de nosso tempo. Não nos afligem nem confundem as grandes mudanças que experimentamos.
Temos recebido dons incalculáveis, que nos ajudam a olhar a realidade como discípulos
missionários de Jesus Cristo.
Dizer
sim à Missão é dizer sim em primeiro lugar a ser discípulo para ser
missionário. É dizer não ao fechamento, à mentalidade de seita, de achar-se
salvo e desprezar os outros, não entrar na dinâmica de abertura de Jesus ao
pecadores Cf. Lc 15, 1 -2.
9.
Dizer sim à uma vocação específica no seio da Mãe Igreja e aberta e que
valoriza as outras vocações eclesiais.
Constituições 42. A comunidade, bem como cada um de seus
membros, abre-se, generosamente, na acolhida a todos que a Providência coloca
em seu caminho, seja das demais comunidades do Instituto bem como os membros de
outros institutos de vida consagrada. O amor fraterno se estende também a cada
uma das famílias naturais dos religiosos e a todos aqueles que recorrem ao
Instituto.
Acolhida de outras
pessoas, famílias dos irmãos, pessoas de outros carismas, abertura ao
relacionamento com irmãos de outras crenças no respeito à nossa própria
identidade e à dos outros.
Dizer sim à uma vocação específica é dizer não
ao provincialismo, ao gueto, às panelinhas, ao sentir-se superior aos outros,
não conhecer a própria identidade por isso ter medo dos outros.
10.
Dizer sim ao fundador, como ele é.
- um fundador
profundamente eclesial e humano.
- um fundador carismático
equilibrado e humano.
- um fundador afável e
que assumia as próprias fragilidades.
- um fundador aberto à
produção cultural, às coisas boas que o ser humano produz, às artes.
- um fundador paciente e
misericordioso.
Dizer
sim ao Fundador é dizer não às imagens falsas, idealizações, desumanizações,
angelizações etc.
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