quarta-feira, 14 de setembro de 2011

São José, nosso Pai e Protetor


São José, nosso Pai e Protetor

“Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou a sua casa” (Lc 12, 42), Antífona da Missa da Solenidade de São José, 19 de março.

Tradicionalmente São José é invocado como “pater et custos” de Jesus, o homem prudente que quando soube que Maria estava grávida, para evitar que ela fosse apedrejada segundo a lei, enquanto decidia recebeu aviso de Deus para assumi-la (cf. Mt 1, 20). Também a fidelidade a Deus, colocar a vida sobre Deus nesse mesmo caso o torna um verdadeiro fiel. É a partir de ser um verdadeiro servo de Deus fiel e prudente que São José pode ser pai e protetor de Jesus, São José se torna um verdadeiro servo de Jesus Salvador. Mesmo no silêncio, ele toma decisões segundo Deus para agir com prudência e fidelidade. São de decisões a exemplo de São José que poderemos ter ações imersas na graça e assim se tornarem ações que louvam a Deus. O nosso serviço de Louvor de Deus, deve ser um serviço fecundo, um serviço que brote de decisões que vem da graça de Deus, fora isso nossas ações seriam ativismos vazios. São José poderia ter cumprido a lei, como um hipócrita, mas não o fez, preferiu pensar e tomar uma decisão justa com relação a Maria. Isso sim é um verdadeiro servo de Jesus Salvador, um servo que sabe decidir e que tem fecundidade espiritual para poder cuidar verdadeiramente de um filho concebido pelo Espírito Santo. Por outro lado, não é servo mau e preguiçoso, poderia ter sido um omisso perante o fato de Maria estar grávida, ele é servo de Deus, mas não é um subserviente como o servo da parábola dos talentos (cf. Mt 25, 26), que se deixa mover pelo medo, mas pelo amor serviçal que produz vida, São José ama o seu Senhor, que é seu filho, e é nesse amor ele o serve. Esse deve ser o modelo de todo servo de Jesus Salvador.
Como Fraternidade deve sempre ressoar em nossos ouvidos a frase de Santa Teresa de Jesus:

“...tomei por advogado e senhor o glorioso São José (...) Não me lembro até hoje de ter-lhe suplicado algo que ele não tenha feito (...) Quem não encontrar mestre que ensine a rezar tome por mestre esse glorioso Santo, e não errará no caminho” Livro da Vida 6.

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